O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu na tarde desta quinta-feira a reforma política, condicionando o sucesso da proposta elaborada em comissão especial da Casa à adoção do chamado distritão, modelo de eleição no qual os mais votados assumem as vagas no Legislativo.
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Relator faz novas alterações na proposta de reforma política
Cunha disse que pretende se empenhar pessoalmente na articulação da reforma a partir de segunda-feira. A meta dele é votar o projeto da reforma no final do mês.
– Se o distritão não passar, acho que o sistema eleitoral não muda, não – disse.
PT e PMDB discordam sobre reforma política
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O relator da reforma, Marcelo Castro (PMDB-PI), apresentou hoje o relatório final que será votado pela comissão na próxima semana.
Entre as mudanças sugeridas por ele, além do distritão, estão: mandato de 10 anos para senadores, mandatos de cinco anos para os demais cargos (vereadores, deputados, prefeitos, governadores e presidente da República), fim da reeleição para o Executivo.
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Castro propôs, ainda, que os prefeitos eleitos no ano que vem tenha mandato de seis anos para que todas as eleições ocorram no mesmo ano a partir de 2022, ou seja, o que eliminaria o modelo atual de eleição a cada dois anos.
*Estadão Conteúdo