As brumas que baixaram sobre a Igreja Nossa Senhora das Necessidades no final da tarde de sexta-feira aproximaram como nunca Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis, do Arquipélago dos Açores. Era o início do 21º Açor – Festa da Cultura Açoriana de Santa Catarina, pela primeira vez na Ilha.

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Veja fotos do evento e depoimentos de manezinhos ilustres que passaram pela festa:

Quem não apareceu na Rua Cônego Serpa neste final de semana ensolarado perdeu a chance de ter uma aula de história viva sobre um dos principais povos formadores da população do Estado.

O trabalho dos primeiros açorianos, que em Santo Antônio de Lisboa desembarcaram na metade do século XVIII, estava representado pelas rústicas máquinas de olaria e tear e nas mãos habilidosas das rendeiras e nos artigos de artesanato e cestaria.

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Foi também o final de semana do resgate de velhas cantorias, danças populares que animavam as festas de outrora eram reproduzidas por descendentes apaixonados pela cultura açoriana, representantes de 25 municípios do Estado.

A brincadeira do boi-de-mamão de Jaguaruna contrastava com a mesma peça dos ilhéus, mas sem deixar de mexer com o público, cerca de 30 mil pessoas que passaram pelos cinco espaços culturais e gastronômicos do evento.

– Foi uma festa do convívio social e cultural deste patrimônio imaterial do Estado – avaliou a historiadora e presidente do Grupo Arcos de Biguaçu, Ana Lúcia Coutinho, que esteve em todas edições do maior evento.

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O ano que vem tem mais, em Bombinhas, também no litoral. Não vai perder de novo, seu tanso.