O cultivo de ostras e mexilhões foi interditado nesta quinta-feira (6) em quatro localidades da Grande Florianópolis, informou a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural. A interdição ocorre por causa da presença de uma toxina diarreica acima dos limites permitidos. Por conta disso, a retirada e comercialização dos moluscos, sejam dos cultivos ou dos costões, estão proibidas.

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A ficotoxina Ácido Okadaico foi identificada nas águas de áreas de cultivo na Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos, e também no Sambaqui, em Santo Antônio de Lisboa e em Cacupé, em Florianópolis.

De acordo com a secretaria, essa substância pode provocar náuseas, dores abdominais, vômito e diarreia se consumida por humanos.

A interdição deve durar até que dois resultados consecutivos dos exames apontem que os produtos estão aptos ao consumo, com diminuição da toxina nos limites permitidos para moluscos bivaldes.

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Esses exames geralmente ocorrem a cada duas semanas, mas são realizados com mais frequência quando há identificação de toxinas.

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— Esse fenômeno é recorrente nessa época do ano devido ao aumento de temperatura e luminosidade, além da influência das marés baixas, que permitem a maior concentração dessas microalgas em locais mais protegidos — informou o gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria da Agricultura, Sérgio Winckler.

Segundo o Estado, Santa Catarina é o único que realiza monitoramento dessas áreas constantemente e é o maior produtor de moluscos do país, com 39 áreas de produção em 11 municípios do Litoral.

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