Está interditado o cultivo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões na Armação do Itapocorói, em Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina. O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural no fim da tarde desta quinta-feira (5).
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Conforme a pasta, o motivo da interdição é a presença de uma toxina diarreica. A presença dela foi detectada durante exames laboratoriais. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
A secretaria informou que está proibida a retirada, além da comercialização e do consumo destes animais e de seus produtos, inclusive nos costões e na beira da praia da localidade de Armação do Itapocorói. Em Praia Alegre, também em Penha, o uso está liberado.
— Em Santa Catarina, o monitoramento dos moluscos é constante e rotineiro. A maré vermelha é um processo natural. Seguiremos atualizando as informações e emitindo alertas até que a situação no litoral catarinense esteja normalizada — destacou o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
Interdição em Balneário Camboriú
Em Balneário Camboriú, os cultivos de ostras e mexilhões seguem interditados desde 14 de agosto e, conforme a secretaria, só serão liberados após dois resultados negativos e consecutivos.
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Em 2 de agosto, outras cidades do Litoral Norte, Bombinhas e Porto Belo, já tinham tido os cultivos interditados. A liberação veio em 22 de agosto, após análises mostrarem concentrações da substância dentro dos limites de segurança para o consumo humano.
Monitoramento
Ainda de acordo com a pasta, Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva que garante a segurança para os produtores e consumidores.