O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou nesta quinta-feira (24) o cultivo comercial da macroalga Kappaphycus alvarezii no Litoral de Santa Catarina.
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Ela pode ser utilizada em indústrias como a farmacêutica, química, alimentícia e têxtil, e o cultivo poderá ser combinado ao de ostras, mexilhões e vieiras. A instrução normativa do Ibama autoriza o cultivo comercial da macroalga entre os municípios de Itapoá, no Norte catarinense, e Jaguaruna, no Sul do Estado.
A decisão foi comemorada pelo secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa. Ele afirmou que a medida trará mais uma alternativa de renda para os maricultores catarinenses.
Conforme a secretaria, os estudos para o cultivo de macroalgas em Santa Catarina começaram em 2008 numa parceria entre Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A Epagri/Cedap mantém dois cultivos experimentais de Kappaphycus alvarezii em Penha e Governador Celso Ramos e as negociações para autorização da produção foram retomadas no último ano.
Santa Catarina é o maior produtor de moluscos do Brasil. São 565 maricultores distribuídos em 11 municípios, o que gera cerca de 2 mil empregos diretos. Em 2017, a produção girou em torno de 13,7 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.
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*Com informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural