Além daquele banho de mar nas praias, o turista tem algo a mais para aproveitar na Ilha: a culinária mané. Sejam eles argentinos, gaúchos, paranaenses ou paulistas, todos se rendem a um peixinho frito ou uma porção de camarão ao bafo ou à milanesa. Quer melhor opção para comer nos dias de sol?

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É só chegar o horário do almoço na Praia dos Ingleses, no Norte da Ilha, para que o cheirinho de peixe fique mais forte na orla. As cozinhas dos restaurantes passam a funcionar a todo o vapor no preparo de pratos à base de frutos do mar.

– Os visitantes pedem muito camarão, tainha e anchova. A gente oferece outras opções, mas é difícil quem queira vir para a praia comer carne – comenta o proprietário de um dos restaurantes do balneário, Maurício Gomes Azevedo.

Em outro estabelecimento, o garçom Sandro Aurelio Machado já percebeu que os turistas de cada região têm as suas preferências.

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– O argentino gosta mais de lula. Os gaúchos e paulistas pedem anchova e tainha, mas todos apreciam o camarão – conta Sandro.

A família do empresário argentino Sergio Furrer, de 43 anos, e da professora Soraya Nallys, de 39 anos, almoçou nos Ingleses ontem. A lula não faltou na mesa, mas eles também confessaram que gostam de um bom marisco. Onde moram, na província de Santa Fé, ao leste da Argentina, costumam comer peixe de rio, como dourado e surubi. Aqui, querem provar as espécies de mar.

De Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o empresárioTiago Pereira dos Santos, de 33 anos, se delicia com a culinária ilhoa nas suas férias com a namorada Mariana Retamoso, de 28 anos, e o pai José Pedro dos Santos, de 68 anos. Eles optaram por almoçar a tradicional anchova grelhada, um dos pratos típicos de Florianópolis.

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– Aqui sempre como peixe para sair um pouco da carne, coisa de gaúcho. Também gostamos muito de comer sequência de camarão na Joaquina – revela Tiago.

A nutricionista Janaína Sempre Bom lembra que, além de saborosos, os peixes fazem bem à saúde. São ricos em ômega 3, que protege contra doenças cardíacas, reduz as taxas de colesterol e previne contra Mal de Alzheimer e Parkinson.

Isto porque o alimento estimula a produção das células nervosas. – Hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que cada pessoa coma 16 quilos de peixe por ano, mas o brasileiro consome apenas sete.

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Já que estão na beira da praia, nada melhor do que o turista escolher um peixe. Mas é bom procurar os grelhados, elaborados sem fritura e, por isso, mais saudáveis – orienta a nutricionista. O mesmo vale para ostras, mariscos e camarões. A dica é pedir ao bafo, com menos gordura.