Sabe aquela manchinha que aparece sem explicação? É preciso ficar de olho. No verão, por exemplo, algumas manchas estão relacionadas à exposição solar ou a micoses. Por isso, os cuidados com a pele tem que ser diários e não podemos ter dúvidas na hora de cuidar do maior órgão do nosso corpo. De acordo com a dermatalogista Juliana Toma, mesmo achando que é apenas uma manchinha, a consulta com especialista é imprescindível.

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Ainda segundo a médica, a prevenção segue sendo a maior arma contra as manchas de pele, principalmente quando elas podem indicar câncer de pele. Mas, você sabe o que fazer quando elas já apareceram? Saiba o que causa e quais são os tipos de manchas mais comuns, além dos cuidados com a pele indicados para cada caso.

Principais tipos de manchas

As manchas podem variar de cor, aparência e tamanho conforme as condições que as causaram. Por exemplo, manchas causadas pela exposição desprotegida aos raios solares são tons acastanhados e ocorrem principalmente no rosto, ombro, mãos e braços.

Há também a fitofotodermatose, onde os raios solares reagem com substâncias cítricas que entraram em contato com a pele (como o suco do limão) e causam manchas amarronzadas. Por isso, atenção redobrada na hora de tomar aquela caipirinha na praia.

As manchas vermelhas são as que precisam receber maiores cuidados com a pele. Isto porque as causas podem variar de uma simples alergia até uma dermatite ou rosácea. Estas manchas podem ficar ainda mais graves se expostas ao sol e calor. e podem ter sua situação agravada se expostas ao sol e calor.

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Atenção ao melasma

Já as manchas conhecidas como melasma, um dos quadros mais comuns, são caracterizadas por causar manchas mais escuras, por conta da hiperpigmentação. Este é o pigmento responsável pelo escurecimento da pele. Podem ser causadas pela exposição excessiva ao sol e luzes artificiais, uso de anticoncepcionais, alterações hormonais e predisposição genética.

— A gestação e o uso de anticoncepcionais aumentam o risco de melasma, especialmente em mulheres que já tenham predisposição genética. Apesar de ser comum nestas situações, o surgimento de novas manchas deve ser sempre investigado pelo médico dermatologista, pois alguns problemas de saúde como doenças autoimunes podem também dar manchas no rosto, muitas vezes parecidas com as manchas do melasma — explica a médica Juliana Toma, médica dermatologista da Unifesp, pós-graduada em Dermatologia Oncológica pelo Instituto Sírio Libanês.

Existem também as manchas brancas, que podem ser as sardas brancas ou sinais consequentes da micose (mais conhecida como “pano branco”). No primeiro caso, são manchas pequenas resultantes da exposição de certos raios solares que prejudicam as células produtoras da melanina, danificando a pigmentação da pele.

Já o “pano branco” é uma infecção gerada pela proliferação de fungos já existentes na pele, podendo ser causada por predisposição genética, má higiene e excesso de oleosidade. Ataca comumente áreas oleosas e quentes como costas, couro cabeludo e tórax.

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Como melhorar os cuidados com a pele?

Quando se trata de marcas escuras da exposição excessiva ao sol, o primeiro passo é o uso diário de filtro solar (até mesmo em dias nublados), seguido de tratamento com peeling, luz intensa pulsada, aplicação de cremes e ácidos clareadores ou crioterapia, conforme a indicação do dermatologista. ]

No caso da fitofotodermatose, por se tratar de uma queimadura com componentes químicos, utiliza-se cremes ou pomadas indicadas pelo médico.

O tratamento de manchas vermelhas pode ser realizado de diversas formas, conforme o diagnóstico. Além do mais cuidados com a pele, varia entre o uso de produtos tópicos para amenizar a inflamação na pele, antialérgicos e luz intensa pulsada.

O melasma, por sua vez, é tratado sob acompanhamento que pode integrar o uso de protetor solar, aplicação de cremes clareadores, peeling, ingestão de vitaminas e tratamento a laser.

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Já o tratamento das sardas brancas se dá por meio de lasers e da criocirurgia, além de um procedimento que consiste em retirar a camada mais superficial da pele, possibilitando a regeneração com as manchas atenuadas ou inexistentes. A micose é tratada sob supervisão médica com o uso de remédios via oral e cremes antifúngicos.

Em qualquer um dos casos, a médica não recomenda a automedicação, tanto com medicamentos orais quanto tópicos. O mesmo vale para receitas caseiras. Em ambos os casos, o uso inadequado pode agravar o quadro, tornando-o irreversível.

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