Era pra ser um simples passeio no shopping, para ver vitrines, tomar um café e desfrutar de um bom papo. Era! Mas minha amiga Janaína pôs seu cartão de crédito “pra trabalhar” naquela tarde. Quando vi, ali estava ela cheia de sacolas! E a cada compra a frase “eu mereço” era entoada por ela, como um mantra. E eu já sabia o resultado disso. Conheço Jana desde a adolescência: ela trabalha um mês inteiro e depois sai por aí gastando tudo com coisas que, via de regra, vão parar no fundo do armário. E nunca fica satisfeita! Pedi a ela que procurasse ajuda profissional, alguém que a fizesse entender o porquê deste comportamento perigoso: Jana sempre está endividada. Ela me ouviu! Ontem nos reencontramos: “oniomania, Laine, é nome do que tenho” – contou-me. De acordo com a psicóloga Mara Madureira, trata-se de uma doença conhecida pelo comprar compulsivo. “É uma maneira de tentar esquecer por algum momento decepções, preocupações e frustrações, pondo tudo debaixo do tapete – substituindo pela alegria de ‘se dar algo'”, explica a terapeuta. O tratamento geralmente é feito com medicação, para controlar a ansiedade e terapia. Mas cada caso é um caso! Janaína está se tratando. E eu, como amiga, junto. Nossos próximos passeios serão longe das vitrines, até que ela “fique firme”. Quando comprar vira vício, “só por hoje” a gente resiste!

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Filho das terras

Ele tem 78 anos e nasceu em São José, mas mora em Florianópolis desde pequeno e traduz o amor que tem pelas duas cidades em belas obras. Falo de “Seo Cipriano”, um artista plástico de expressão nacional que agora volta às origens homenageando a cidade natal com seu mais novo livro, “São José – Uma cidade imperial”. Um talento pra conferir e valorizar! Faça uma visita ao ateliê dele e me conte depois. Fica na Rua Feliciano Nunes Pires, 148, no Centro de Florianópolis. Informações (48) 3222-8096.

Hora de agradecer

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Dias atrás eu falava aqui de uma campanha para angariar TVs para o Hospital Universitário. Todas para atender pacientes internados que, muitas vezes, ficam meses em tratamento. Sucesso total: foram doados 24 televisores, o suficiente para atender os leitos em falta. Muito obrigada, de coração, a quem deu esta força! Sempre digo: isso não tem preço!