Cuba permitirá o retorno ao país dos médicos desertores em missões internacionais, que poderão ser reintegrados ao sistema de saúde nacional, deixando para trás uma política de sanções, afirmou nesta sexta-feira o ministério da Saúde Pública.
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“Esses médicos têm a oportunidade, se assim desejarem, de se reincorporar ao nosso Sistema Nacional de Saúde, e terão garantida sua recolocação trabalhista em condições similares às que tinham”, afirma um comunicado do ministério, publicado no jornal oficial Granma.
A medida também inclui as pessoas que imigraram legalmente depois da entrada em vigor da lei imigratória de 2013. Essas pessoas podiam retornar à ilha, mas sem retomar seu antigo emprego.
Desde os anos 60, Cuba manteve fortes restrições migratórias aos médicos para impedir sua deserção estimulados por políticas dos Estados Unidos, segundo afirma o documento.
Alguns desses profissionais desertaram das missões internacionais, que mantêm atualmente 25.000 médicos e uma quantidade similar de paramédicos em 68 países.
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Os desertores e emigrados eram penalizados com cinco, oito ou dez anos sem poder visitar a ilha, e em alguns casos, inclusive, por toda a vida.
* AFP