É chato? É. Incômodo? Também. Dói? Muitas mulheres relatam que sentem dor, mas por breves minutinhos. E isso não é nada quando comparado à chance de diagnosticar uma doença grave e tratá-la a tempo. Hoje celebramos o Dia Nacional da Mamografia, exame que tem ajudado a salvar a vida de milhares de mulheres. Graças a ele, nódulos e tumores podem ser visualizados precocemente, e as portadoras de câncer de mama (pelo menos a grande maioria) têm a chance de serem curadas e retomarem sua vida, depois do tratamento.

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No Brasil 52 mil novos casos de câncer de mama são estimados a cada ano, de acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que apontam também que um dos motivos para a mortalidade ainda ser elevada é o diagnóstico tardio. Quanto mais avançada a doença, mais difícil o tratamento e improvável a cura definitiva. A mamografia é um dos exames recomendados.

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A culpa do diagnóstico tardio muitas vezes é nossa mesmo, que não cuidamos da saúde como deveríamos. Protelamos a consulta ao médico, deixamos para depois… A jornalista Lúcia Freitas, do blog Ladybug Brasil, sempre escreveu sobre câncer de mama. Em 2008, postou este recado às mulheres:

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– Conhecer seu corpo é seu dever, sua obrigação. Amar e cuidar dele, sua tarefa de vida. Cuidar-se é se acarinhar, ser doce consigo mesma. Não é preciso uma montanha de chocolate para tanto. Basta compaixão e paciência, um toque de delicadeza e voltar para si a gigantesca capacidade de atenção, carinho e aprendizado que temos. Papanicolau, colposcopia, ultrassom pélvico e de mamas, mamografia, camisinha (sempre!). Esses são seus aliados – junto com os cremes, a maquiagem, o xampu.

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Ironia do destino, Lúcia Freitas teve câncer de mama em 2012. Como sempre agiu preventivamente, descobriu a tempo de tratar-se. Está aí, forte e feliz, servindo de exemplo e inspiração.