Foi concluído pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Paraná que há “indícios de infração ética” por três médicos na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba. A notícia relacionada à suspeita de “abreviar a vida de pacientes” e praticar “atos desnecessários ou proibidos pela lei” é do jornal Folha de S. Paulo.

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Essas conclusões constam na sindicância instaurada pelo CRM para apurar denúncias contra a UTI, alvo de operação policial no início do ano.

Em março, o Ministério Público protocolou denúncia contra a médica Virgínia Soares de Souza. Ela foi acusada por sete homicídios duplamente qualificados e por formação de quadrilha. Ela chegou a ser presa preventivamente em fevereiro.

Na sindicância, também são mencionados os anestesistas Anderson de Freitas e Edison Anselmo da Silva Junior.

De acordo com a Folha, o advogado de Virgínia, Elias Mattar Assad, afirmou em nota que a sindicância é fundamentada em “elementos indiciários policialescos”. Assad disse que, no processo criminal, “está se provando não existir qualquer fato criminoso ou antecipação de óbito”.

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