A crise na Grécia e em Portugal fez a Bovespa registrar maior queda desde fevereiro ontem (-3,43%). Mas ainda não se sabe os efeitos concretos dessa turbulência no Brasil. Segundo o economista e consultor Roberto Luis Troster, pouco deve mudar no dia a dia do brasileiro.
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– Há um nervosismo na Bolsa, na imprensa, mas, mesmo assim, devemos crescer 6% neste ano – garante Troster, em entrevista ao Gaúcha Atualidade.
O economista explica que a entrada da Grécia na União Europeia aumentou os salários e a produtividade no país, acumulando dívidas. Troster avalia que este é o pior caso no continente europeu, mas seu peso de impacto é menor do que o reflexo em países como Espanha, Portugal e Irlanda. Para o economista, o Brasil seria drasticamente afetado se o problema ocorresse na China ou nos Estados Unidos.
– Temos que olhar para a Grécia como um exemplo, para não cometermos os mesmos erros, ou seja, consumir mais do que produzirmos – analisa.
Ouça a entrevista:
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