A crise financeira de 2008 provocou um aumento notável dos suicídios em vários países da Europa e nas Américas, principalmente entre pessoas do sexo masculino, de acordo com um estudo divulgado pelo British Journal of Medicine. Conforme os investigadores, em 2009 houve 4.884 suicídios a mais do que o esperado, segundo a tendência projetada antes da crise. Em nove países de América Central, Caribe e México, a quantidade de suicídios foi 6,4% superior, mas o aumento se limitou a 1,3% na América do Sul, onde os economistas dizem que o impacto da crise foi menor, em parte devido à elevação dos preços das matérias-primas.
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Entre os homens europeus, houve aumento de 11,7% dos suicídios entre os jovens entre 15 e 24 anos. Nas Américas, a maior alta (5,2%) ocorreu entre homens com idade entre 45-64 anos. Nos EUA, o desemprego começou a aumentar em 2008 e quase dobrou no ano seguinte. A taxa também subiu fortemente em vários países da América Central, ao contrário da América do Sul