Inicia nesta terça-fera, 24, a 2ª Mostra Laboral do Sistema Prisional Brasileiro, e que vai até a quinta-feira, 26. A mostra tem como objetivo apresentar por meio de seminários, palestras e demonstrações culturais, como as unidades prisionais e os operadores do sistema podem mudar.
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Um dos fatores que levam á criminalidade é o desemprego. Sem trabalho, ou pela falta de oportunidade, as pessoas se sujeitam ao dinheiro fácil por meio de atos ilícitos. Por consequência, estas pessoas são detidas por seus crimes, e dentro das prisões passam por ressocialização para serem reinseridos na sociedade. Uma das formas que as unidades prisionais encontram para que haja essa reinserção social é através de trabalho para os prisioneiros.
Segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania de Santa Catarina, são cerca de 21 mil presos em SC. Destes, aproximadamente sete mil estão trabalhando em cerca de 200 convênios entre empresas privadas ou prefeituras que pagam pelo trabalho prestado. “Não é o Estado que paga estes presos. Nem isso é fruto de algum auxílio reclusão. Em algumas cidades a gente tem até aumentado o trabalho nas prefeituras.”, disse o secretário de Estado da Justiça e Cidadania de Santa Catarina, Leandro Lima, em entrevista ao Estúdio CBN Diário desta segunda-feira, 23.
Mesmo com o aumento de trabalho em algumas regiões, a porcentagem de detentos tralhando, que era de 54%, há cerca de dois anos, diminuiu com a crise, passando para 31% atualmente. “A demanda da indústria diminuiu.”, afirma o secretário.
Ouça a entrevista completa com Leandro Lima
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