Viver no país mais ansioso do mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é um desafio para muita gente, ainda mais na quarentena. O estresse baixa a imunidade e isso aumenta o risco de contrair o coronavírus. Para o psicanalista e neurocientista Fabiano de Abreu, é preciso controlar a ansiedade.
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– A ansiedade é o sistema de alerta, é a pendência de você concluir ou ter que concluir algo. Logo a ansiedade vai trazer também pensamentos negativos porque ela é a busca da defesa, e a reação é o estresse. Se você tem informações negativas no seu cotidiano, tem uma incógnita sobre o futuro e isso vai potencializar ainda mais a sua ansiedade, isso vai lhe trazer problemas e síndromes – aponta Fabiano.
Uma possível ajuda para momentos como esse, de quem todos aguardam por uma vacina para a covid-19 e há restrições de acesso a lugares, com a recomendação de se cuidar e evitar o contágio, é criar uma rotina com hábitos.
– Buscar hábitos que a gente possa utilizar a ansiedade a nosso favor e comportamentos que não possam desregular os nossos neurotransmissores que vão ocasionar em problemas depois. A depressão é a consequência dessa ansiedade e estresse lá na frente. Quando você não promove o equilíbrio desses neurotransmissores você vai ter problema de desequilíbrio que é o que traz a depressão.
Quando você tem inteligência emocional você sabe lidar com a ansiedade e utilizá-la a seu favor. Quanto mais conhecimento se tem melhor será para saber os mecanismos para sair da ansiedade
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