O Avaí sai da mesmice e tenta buscar uma alternativa inovadora para o seu negócio final, que é o futebol. A moeda virtual, lançada ontem, é uma bela sacada e repercute no Brasil como uma iniciativa diferente de um clube de futebol para viabilizar suas finanças. O Leão realmente não tem nada a perder. Lançar uma moeda virtual no mercado dos sites, portais e aplicativos é alguma coisa semelhante como lançar ações no mercado financeiro, bolsa de valores, para captar recursos. Pode dar certo e o Avaí estaria abrindo este tipo de mercado como uma solução para clubes.

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É sair do lugar comum num futebol brasileiro que se acostumou a depender dos recursos de televisão e de empréstimos bancários para antecipação deste dinheiro. O Avaí dá o exemplo. Se não der certo, mesmo assim terá sido uma bela tentativa de buscar soluções para gestão de um clube.

Apelidos virtuais

Nas redes, e até mesmo entre gente de dentro do Avaí, começam a aparecer sugestões de nome para a moeda virtual avaiana. Estão entre “Avaícoin” e “Avaítoken”, mas sugeri, brincando no Twiitter, a palavra “Battistoken”. É uma alusão ao sobrenome do atual presidente avaiano e a possibilidade de misturar o nome dele à palavra Token, que representa muito mais do que uma moeda. Token, neste mundo dos investimentos virtuais, representa propriedade, utilidade, recompensa e consumo. A sonoridade fica boa: Battistoken.