A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de três pessoas por suspeita de atuar em um esquema de locação fradulenta de veículos na Grande Florianópolis. Segundo as investigações, o grupo locava veículos na região e, depois, os enviava para outros Estados e países. As cidades onde ocorreu o crime não foram divulgadas. Os membros da organização criminosa estão foragidos e são procurados no Paraguai.
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As investigações sobre o caso iniciaram em março deste ano, por meio da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DFRV-DEIC). Segundo o delegado Rodrigo Bortolini, os veículos eram alugados por laranjas, ou seja, pessoas que emprestavam o seu nome para que os suspeitos pudessem adquirir os veículos em locadoras da Grande Florianópolis.
Depois, os carros eram entregues aos coordenadores do esquema, que os encaminhavam para a região da fronteira e outros Estados. De acordo com a polícia, há indícios de que alguns veículos chegaram a ser entregues no Paraguai e na Bolívia, onde eram vendidos e circulavam com documentos falsos.
Ao menos 15 veículos foram furtados pelos membros da organização criminosa. Nove deles já foram recuperados pela polícia. Durante todo o inquérito, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão no Paraná, Rio Grande do Sul e em Santa Catarina contra o grupo.
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Suspeitos seguem foragidos
Durante as investigações, a polícia identificou os três coordenadores do esquema – uma mulher e dois homens. Nesta quinta-feira (28), a polícia pediu a prisão preventiva deles pelos crimes de furto mediante fraude, associação criminosa e falsa comunicação de crime.
— Os “cabeças” do esquema estão foragidos. As informações que nós temos é que eles estão no Paraguai. Então, estamos trabalhando com a polícia de lá para localizá-los, assim como os veículos para que eles possam ser devolvidos às locadoras — explica o delegado.
Além disso, as investigações também continuam a fim de desarticular outros núcleos do esquema. A ação recebeu como nome “Rentalcars 2” e contou com o apoio do Setor de Investigação e Capturas da Delegacia de Polícia da Comarca de Palhoça, da DFRV-DEIC do Rio Grande do Sul, da Guarda Municipal de São José e da Polícia Nacional Paraguaia, que foi acionada pelo Centro Integrado de Operações de Fronteira, em Foz do Iguaçu, por intermédio do Delegado Adriano Bini.
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