Dois dos 14 integrantes do grupo que comandava o jogo do bicho em Blumenau chegaram a receber auxílio emergencial do governo federal durante a pandemia do coronavírus. O fato foi descoberto pela Polícia Civil durante as investigações que resultaram na operação “Quebrando a Banca”, nesta sexta-feira (3).
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O grupo faturou R$ 15 milhões em dois anos, apontou o delegado Ronnie Esteves. Além disso, não declarava imposto de renda e lavava dinheiro adquirindo carros, casas, apartamentos, lancha, moto aquática, chácara e etc. Mesmo assim, dois dos suspeitos teriam recebido o auxílio emergencial da Covid-19, oferecido à população de baixa renda durante a pandemia.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados e as investigações continuam para entender a participação de cada um na organização criminosa. Sabe-se, porém, que oito dos 14 suspeitos pertencem à mesma família. O líder foi preso em flagrante durante a ação desta sexta. Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em Blumenau, Gaspar, Balneário Camboriú, Itapema, Florianópolis, Santa Cecília e outras duas cidades do Paraná.
A investigação começou há dois anos, já que são inúmeras as denúncias sobre o tema, conta o delegado. Os beneficiados com o esquema envolviam autoridades, como um vereador do Paraná e um policial militar catarinense da reserva.
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