A Polícia Civil acredita que o roubo de armas de fogo tenha motivado o assassinato do policial militar Alaércio Pfeffer, de 43 anos, em São Bento do Sul. O crime ocorreu na madrugada de quinta-feira (27) em bar da cidade. O PM foi morto com um tiro e três pessoas envolvidas no caso já foram presas.
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De acordo com a investigação da Polícia Civil de São Bento do Sul, o caso está sendo tratado como um latrocínio (roubo seguido de morte), além de uma fraude processual por causa das adulterações na cena do crime. Dois homens e um adolescente foram detidos, sendo um dos adultos o suposto autor do disparo que matou o PM.
A investigação apurou que Pfeffer estava no bar no bairro Rio Vermelho e permaneceu no local até o horário do crime, por volta das 2h15min. Alguns dos autores seriam conhecidos da vítima e, portanto, sabiam que ele era policial militar e que estava no local com quatro armas de fogo: uma na cintura e três no carro, além de várias munições.
Para roubar as armas, o trio combinou o crime e matou o PM, segundo a Polícia Civil. Um deles golpeou Pfeffer com uma garrafa, e quando ele caiu no chão o autor do assassinato roubou a arma de fogo do policial e disparou na cabeça da vítima.
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Depois do ato, os envolvidos teriam limpado o local e escondido o corpo do PM no porta-malas do carro dele. Foram roubadas três armas de fogo, sendo duas pistolas e um revólver, além de munições. Todas foram recuperadas ainda na quinta-feira com o trabalho da polícia. As armas estavam na casa dos suspeitos, e uma delas foi escondida no tronco de uma árvore.
Os três envolvidos no crime já possuem passagens policiais por crimes como lesão corporal, furto, fraude, tentativa de homicídio, entre outros. Agora, eles podem responder por latrocínio e fraude processual, crimes que, somados, podem resultar em mais de 30 anos de prisão.
Alaércio era sargento da Polícia Militar de Mafra, município vizinho de São Bento do Sul, e estava no horário de folga.
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