Os crimes praticados com uso de redes sociais e aplicativos de mensagens têm se tornado cada vez mais frequentes em Santa Catarina, de acordo com a Polícia Civil.

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Os casos de estelionato, em que a vítima é induzida ao erro para enviar o código do WhatsApp estão entre os mais comuns. Com isso, o criminoso passa a pedir empréstimo aos contatos da vítima. 

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Para proteção do usuário é fundamental a ativação das configurações de privacidade, explicou o delegado Luiz Felipe Rosado, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) em entrevista ao Direto da Redação.

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— A primeira dica é verificar quais são os mecanismos de segurança dos aplicativos que forem utilizados, independentes de quais sejam. Ativar essa verificação em dois fatores, que nada mais é do que inserir um e-mail e depois uma senha. Esporadicamente, o aplicativo pede a senha quando você for entrar nele. Ainda, desativar a fotografia, principalmente no WhatsApp, para todos os usuários, manter a visualização da foto só pra quem você for inserir na sua agenda – explicou.

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Rosado também alertou que quando for vender um produto pela internet, o usuário deve conversar com os interessados na mercadoria apenas pelo chat da plataforma, cuja segurança é monitorada pelo próprio site. Nunca se seve informar o número do WhatsApp para um suposto comprador.

As vítimas de crime virtual devem procurar a delegacia mais próxima ou registrar boletim de ocorrência pelo site da Polícia Civil. Além disso, é importante denunciar à rede social sobre o perfil abusivo, que costuma ser analisado e excluído.

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— Às vezes, as pessoas têm essa falsa percepção de que a internet deixa as pessoas anônimas. Isso é um engano. Na verdade, tudo que se faz na internet deixa um indício de atividade. Então, não tem como, hoje em dia, a pessoa ficar 100% anônima na internet – afirmou.

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Denúncias podem ser feitas também ao 181 ou WhatsApp (48-98844-0011).

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