Crime do cadeado continua com diferentes versões entre as polícias

Um dos mais violentos homicídios de Santa Catarina, o Crime do Cadeado continua rendendo diferentes versões entre as polícias. Em junho de 2008, Marcelo Moraes, 24 anos foi queimado, teve a boca fechada com um cadeado e os dedos cortados. Seu corpo foi encontrado na Lagoa do Peri, no Sul da Ilha.

Marcelo teria envolvimento com o tráfico de drogas do Morro do Neném, na Costeira do Pirajubaé, Sul da Ilha. Segundo a Polícia Civil, o caso está resolvido e o suposto chefe do tráfico do morro, Neném da Costeira não tinha conhecimento da morte violenta de Marcelo.

Segundo a Polícia Militar, o suposto traficante Neném teve envolvimento no assassinato. O motivo seria a desconfiança de que Marcelo fosse informante da polícia e teria repassado informações que levaram a apreensão de um carregamento de 340 quilos de maconha, dias antes do crime, no Morro do Neném.

O cadeado e os dedos cortados simbolizam a mesma coisa: que Marcelo teria falado demais e dedurado a quadrilha.

Na noite desta quinta-feira, mais uma pessoa foi presa suspeita de participação no crime e de trabalhar no tráfico da Costeira. O homem foi detido com uma pistola .380 e conduzido a 1a DP da Capital.