Wagner Lopes ficou conhecido no mundo por ter se naturalizado japonês e por ter defendido a seleção do Japão. A imagem que se tem do treinador do Criciúma é de tranquilidade. Nos treinos ele não é de ficar berrando, gosta de cobrar de forma discreta, porém o que se viu do Tigre em campo foi uma postura aguerrida, de nunca desistir. Empurrado pela torcida, o Tricolor do Sul bateu o Figueirense por 1 a 0 e mostrou raça para marcar seus primeiros pontos na Série A.
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Já o Figueirense reclama da arbitragem, que expulsou o zagueiro Nirley ainda no primeiro tempo, e com a derrota vê a crise ser ampliada. O time é o único que ainda não pontuou na competição e além disso não marcou nenhum gol. Lanterna, o Furacão terá que encontrar rápidas soluções para mudar sua história no Campeonato Brasileiro de 2014.
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Tigre oportunista
A palavra do domingo em Criciúma era pressão. Tigre e Figueirense pressionados pelas trocas dos técnicos e por duas derrotas na Série A. O árbitro Bráulio da Silva Machado por causa da estreia em jogos da Série A.
No primeiro tempo, a pressão só aumentou para o Furacão e para o árbitro. O Figueira saiu atrás no placar. Aos 13 minutos, o lateral Eduardo lançou a bola, Artur não saiu junto com a defesa e deu condições para Silvinho receber e marcar o gol do Tigre.
A pressão em cima de Bráulio aumentou aos 24 minutos quando Nirley fez falta em cima de João Vitor na entrada da área. Pelo lance recebeu cartão amarelo. Como já havia recebido um amarelo antes, acabou expulso. Logo após a expulsão começou a reclamação. Segundo os atletas do Figueirense, o primeiro cartão do zagueiro foi injusto. Os jogadores alvinegros ainda tinha na memória um lance envolvendo o árbitro ainda pelo Campeonato Catarinense, quando Wellington Saci, do JEC, acertou Leandro Silva, do Figueira, com uma cotovelada e não foi punido.
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– Tivemos um jogador expulso. Vai ser difícil atuar com um a menos. A gente não acertou um contra-ataque – reclamou o atacante alvinegro Éverton Santos.
Tigre administrador
Com um homem a mais, o Criciúma correu poucos perigos. O Figueirense teve uma chance de marcar, aos 14 minutos da segunda etapa, quando Marquinhos ganhou de cabeça do goleiro Bruno e na sobra Éverton Santos mandou para fora. Apesar da oportunidade, quem comandou o jogo foi o Tigre, que teve maior posse de bola e chutou mais vezes ao gol.
Tiago Volpi foi um dos melhores jogadores da partida. O goleiro alvinegro salvou o Furacão de sair de Criciúma com um saldo ainda pior. O Alvinegro ainda não conseguiu marcar na competição e nem pontuar, sendo o lanterna da Série A.
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O Tigre soube aproveitar o poder da torcida e impulsionado pelos mais de 10 mil carvoeiros no Heriberto Hülse bateu seu rival e deixou a zona de rebaixamento. ?
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FICHA TÉCNICA
CRICIÚMA (1)
Bruno; Eduardo, Fábio Ferreira, Gualberto, Bruno Cortez; Rodrigo Souza, Serginho, João Vitor (Maylson), Paulo Baier (Wellington Bruno); Silvinho e Lucca (Rodrigo Silva)
Técnico: Wagner Lopes
FIGUEIRENSE (0)
Tiago Volpi; Artur, Nirley, Thiago Heleno, Rivaldo; Paulo Roberto, Nem, Marco Antônio (Marquinhos); Dudu, Éverton Santos (Léo Lisboa) e Ricardo Bueno (Everaldo)
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Técnico: Guto Ferreira
Gols: Silvinho (C), aos 13 minutos do 1º tempo
Cartões amarelos: Tiago Volpi, Thiago Heleno, Rivaldo e Paulo Roberto (F); Rodrigo Silva (C)
Cartão vermelho: Nirley (F)
Arbitragem: Bráulio da Silva Machado, auxiliado por Ângelo Rudimar Bechi e Rosnei Hoffmann Scherer (trio de SC)
Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma
Público: 10.316
Renda: R$ 124.010,00