O técnico do Criciúma, Edson Gaúcho, está com a faca e o queijo na mão quando o assunto é ter o grupo de 28 atletas à sua disposição. Não há jogadores no departamento médico e o resultado disso é mais suspense quanto à escalação da equipe para o primeiro jogo da decisão, neste domingo. Desde segunda-feira, Gaúcho promove mudanças nos treinos e já deixou claro que ninguém é titular.

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– Preciso variar a formação para ver como cada atleta reage. O trabalho tático é chato, repetitivo, mas necessário. Sinto o grupo seguro e solto. Todos estão de parabéns pela dedicação. Espero que domingo eles coloquem isso em prática – sentencia o exigente Gaúcho.

Para conquistar uma vaga na formação principal, os atletas precisarão mostrar trabalho, reconhece o volante Henik, que quer a torcida toda no estádio para apoiar o time.

– Tempo para provar quem merece jogar estamos tendo. Quem estiver em melhores condições é quem o técnico vai querer. Eu estou pronto – se apressa o atleta.

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Entre os treinos táticos e técnicos, outro assunto também está em pauta entre comissão técnica e jogadores: os cartões amarelos. Quem deve “segurar a onda” domingo é o meia atacante Roni, que tem dois cartões amarelos e se levar o terceiro não joga em Chapecó.

– Por estar pendurado nem posso pensar em fazer falta. Será preciso calma. Nem é bom pensar nisso porque posso acabar me prejudicando – disse consciente.