Ainda falta a Chapecoense enfrentar o Figueirense, em Florianópolis, mas uma coisa já é certa: o Criciúma tem o melhor desempenho nos clássicos catarinenses na Série A 2014. Com o empate por 1 a 1 com a Chapecoense na Arena Condá, no sábado, o Tigre somou oito pontos contra seus rivais. Venceu ambos em casa por 1 a 0 e empatou as duas fora por 1 a 1.

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Já a Chapecoense até agora tem o pior desempenho, pois perdeu para o Criciúma fora, por 1 a 0 e, em casa, perdeu para o Figueirense por 1 a 0 e empatou com o Criciúma por 1 a 1. Tem que vencer o Figueirense, em Florianópolis, para empatar com o alvinegro. Bem diferente do ano passado, quando na Série B ficou invicto nos clássicos estaduais, somando seis pontos contra o Avaí e quatro contra Figueirense e Joinville.

– Parece que isso vem desde o Estadual – disse o técnico Jorginho, sobre os maus resultados contra os catarinenses.

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O fato é que no Estadual o Verdão não chegou entre os quatro melhores e teve que disputar o Hexagonal para escapar do rebaixamento. Os jogadores da Chapecoense lamentaram o empate. Mas o presidente do clube, Sandro Pallaoro, pregou cautela.

– Pelo menos não perdemos como no jogo contra o Figueirense – disse.

Para o Criciúma, o empate não foi bom. Mas deu um pouco de esperança para o confronto da próxima rodada, contra o Atlético Mineiro, no Heriberto Hülse, no sábado.

Já para a Chapecoense resta buscar fora os pontos perdidos em casa, principalmente contra os catarinenses.

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O problema é que a Chapecoense tem só uma vitória fora de casa, contra o São Paulo. Nos demais foram apenas três empates e oito derrotas. Na próxima quinta-feira, o Verdão encara o Palmeiras, em São Paulo.

Para permanecer na Série A, a equipe terá que melhorar seu retrospecto fora, pois restam apenas seis jogos na Arena Condá e sete fora. Se vencer as seis em casa até dá para escapar do rebaixamento, pois chegará aos 46 pontos. Mas, contra adversários como Cruzeiro, São Paulo e Inter pela frente na Arena Condá, a prudência manda buscar pontos fora para compensar algum tropeço, como este contra o Criciúma.

O Tigre, por seu turno, terá sete partidas em casa e conta com ao apoio da torcida – e o fim dos protestos violentos – para escapar do descenso. Além disso, melhorar o retrospecto fora de casa é condição vital para a equipe, que ainda não venceu longe do HH.

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