Com Marcel em campo, o Criciúma ainda não perdeu. Quando Rodrigo Gral ficou de fora em alguns jogos da Chapecoense, o time não foi bem. Um é esperança de gols e incomoda a zaga, outro é referência de liderança no time. O jogo de hoje representa a primeira final de Marcel com a camisa do Criciúma e é o resultado de uma ascensão iniciada com a chegada dele e do treinador Vadão, que levou o time à conquista do segundo turno do Estadual. Rodrigo Gral foi o grande responsável por colocar o Verdão do Oeste como campeão do primeiro turno e voltou a liderar a equipe nas semifinais contra o Figueirense.
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? Confira a partida minuto a minuto a partir das 16h
Ironicamente, Marcel está no time que tem o melhor ataque, mas fez apenas dois gols. Gral, que balançou as redes 11 vezes e é vice-artilheiro, joga na equipe com melhor defesa.
O camisa nove tricolor
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Com ele em campo o Criciúma ainda não perdeu. Foram seis vitórias e quatro empates que Marcel ajudou o Criciúma a conquistar. O jogo de hoje representa a primeira final dele com a camisa do Criciúma e o resultado de uma ascensão começou com a chegada dele junto com o treinador Vadão. A disputa colocará em campo a melhor defesa contra o melhor ataque do Estadual e Marcel quer que a força ofensiva prevaleça na tarde hoje.
– Minha estreia no Criciúma foi contra a Chapecoense. É uma equipe difícil, marca forte. Tem que trabalhar bastante dentro do jogo para criar a chance de gols. Por estar jogando em casa tem que vencer e vamos buscar a vitória com todas as forças no domingo.
Na última terça-feira, Marcel já marcou um gol contra o São Bernardo pela Copa do Brasil, na disputa que encerrou em 1 a 1. Agora o desafio é manter o saldo das últimas partidas e lutar pela vitória do Tigre em casa e deixa a Criciúma com vantagem para a grande final do próximo domingo. ?
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O artilheiro verde
Ele chegou com um joelho ruim, fora de forma e já pensando na aposentadoria. Jogou pouco na Série C mas sua experiência foi fundamental para a Chapecoense subir para a Série B. No Catarinense, melhor preparado, virou o Rei de Xanxerê, onde a Chapecoense mandou os jogos do primeiro turno, e está com 11 gols no Campeonato Catarinense.
Foi o autor do primeiro gol no novo gramado da Arena Condá e é o diferencial no bom time da Chapecoense. Sem ele no ataque, as jogadas parecem não fluir tão bem. Tanto que a maioria dos torcedores que aparecem nos treinos querem ver Rodrigo Gral. Ele tem currículo, desempenho e vocação para ser ídolo do time. Talvez apenas o goleiro Nivaldo possa concorrer nessa paixão da torcida, pela longa carreira de conquistas no clube. Pois neste domingo novamente a Chapecoense aposta em Gral para largar bem no primeiro jogo da final.
– É um jogo de 180 minutos. Muita coisa se decide no primeiro jogo. Se perder por 1 a 0 dá para reverter. Se toma dois, três, fica complicado. Temos que atuar com inteligência. – disse Gral.
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O atacante tem a experiência de estar disputando seu vigésimo sexto troféu, isso incluindo a Taça Paula Ramos, referente ao primeiro turno do Catarinense. Já foi campeão brasileiro (Grêmio-1996), da Copa do Brasil (Grêmio-1997), da Recopa (Grêmio-1996), do Campeonato Carioca (Flamengo-2001) e levantou troféus no Japão, Catar e Brunei.
FICHA TÉCNICA
CRICIÚMA
Bruno; Sueliton, Matheus Ferraz, Ewerton Páscoa, Gilson; Amaral, Elton, João Vitor; Lins, Marcel, Fabinho
Técnico: Vadão
CHAPECOENSE
Nivaldo; Fabiano, Rafael Lima, André Paulino, Fabinho Gaúcho; Wanderson, Diego Felipe, Nenén, Paulinho Dias; Rodrigo Gral, Fabinho Alves
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Técnico: Gilmar Dal Pozzo
Arbitragem: Paulo Henrique de Godoy Bezerra, auxiliado por Carlos Berkembrock e Helton Nunes
Horário: 16h
Local: Heriberto Hülse, em Criciúma