O Criciúma foi a campo com uma ótima oportunidade de encerrar a sequência sem pontos fora de casa e ainda se afastar mais do rebaixamento, encarando o lanterna do campeonato na noite desta quarta-feira. O que eram três pontos contados viraram um, mantiveram o time na mesma posição na tabela e acabaram com o carma do Tigre.
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Com um esquema mais fechado, com dois meias, o Criciúma pouco fez até os 20 minutos, sem um único chute a gol. Mas esta parecia ser a estratégia de Vadão, contendo o ímpeto inicial da Portuguesa e a partir da segunda metade partindo para cima com o esquema de três atacantes, equilibrando o jogo. A opção funcionou e o Tigre criou boas chances, mas deu espaços.
No segundo tempo, a partida seguiu enrolada, com muitos erros. Quando um time tinha a bola, o outro recuava inteiro, e a partida parecia um pêndulo que batia conforme a posse. O Criciúma era melhor, chegando muito pela bola aérea do lado direito, quando conseguia pensar as jogadas e avançar no gramado, mas sofreu com alguns contra-ataques bem armados do time da casa.
O primeiro gol do jogo veio numa sucessão de erros da defesa. Moisés apareceu nas costas de Marlon, que abafou mal o cruzamento. Na sobra, Ferdinando ajeitou e Bruno Henrique não recebeu o bote, chutando livre de fora e marcando o gol. Wellington Paulista e Lins tiveram chances do empate: um perdeu em baixo da trave sem goleiro, e o outro errou um chute cruzado na pequena área. Elton, que voltava de suspensão, no lance menos provável empatou, fazendo de cabeça aos 47 do segundo tempo após cruzamento longo da direita.
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A empate tira do Criciúma o peso de não ter pontuado longe do Heriberto Hülse, mas o resultado parece pouco para um jogo contra o lanterna. Vadão esperava a vitória para aliviar a pressão dos jogos em casa, mas teve que se contentar com o ponto fora e a manutenção do 14º lugar. Agora, o time carvoeiro vai jogar no Majestoso, onde costuma ser melhor, mas recebe duas pedreiras: Corinthians e Cruzeiro.