A pausa de duas semanas antes da final do Campeonato Catarinense pode ajudado o Criciúma a fazer os ajustes necessários na equipe. Mas o tempo sem competição pode comprometer o ritmo de jogo da equipe. O prepador físico Claudio Café o primeiro a garantir que o grupo está em plenas condições para disputar a decisão. Se for verdade, será um bom sinal para quem vai encarar dois confrontos dureza.
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De olho neste domingo e no título estadual, uma semana de treinos puxados deve acordar o Tigre, que adormeceu no returno, mas manteve a força que o consagrou na primeira fase. Até porque, Café recebeu da antiga comissão técnica, que tinha André Baratz na sua função, um grupo de 28 atletas em forma. O preparador tem comandado treinos físicos diariamente e não abre mão de promover atividades com bola como “agente motivador”.
Mas ressalta que o segredo é evitar a sobrecarga desnecessária, o que pode reverter em efeito contrário ou até provocar lesões inoportunas.
– Fisicamente todos estão no patamar ideal. Melhor estraga. Mantive a mesma metodologia de trabalho sem mudanças extremas, apenas alguns ajustes para a situação de domingo – explica Café.
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Se a primeira partida da final fosse hoje, o preparador garante que o elenco de Edson Gaúcho estaria apto, pronto para jogar. Café até aponta o meia atacante Roni e o volante Carlinhos Santos como referências em velocidade no meio. Mas quando o assunto é aplicação e determinação, o preparador parece tocar na ferida e apontar o desafio do final de semana.
– Essa é uma característica forte da Chapecoense e creio que ficou evidente no jogo passado. O Criciúma vai precisar se igualar nesse aspecto se quiser ser campeão. No mais, estamos ótimos e aguardando o desafio e a torcida no estádio – finaliza Café