Criciúma acompanha caso que pode lhe dar um título brasileiro em 1986, entenda

A luta dos times brasileiros pelo reconhecimento de títulos do século passado voltou a ser assunto no mundo da bola, após o Atlético-MG ser considerado campeão brasileiro de 1937. Agora, o Treze-PB também voltou a pedir homologação da Série B de 1986, que o Criciúma também pode se beneficiar.

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Segundo informações do ge, o presidente da equipe paraibana, Arthur Bolinha, afirma que aguarda resolver “de uma vez por todas a situação” para que o time seja oficialmente considerado um dos campeões nacionais.

Na ocasião, ele pede que o título da Série B de 1986 seja dividido entre o Treze, Central, Criciúma e Inter de Limeira, sendo que cada venceu um grupo do Torneio Paralelo daquele ano e garantiram o “acesso” no mesmo para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

– O regulamento não previa critérios de desempate para a declaração de um Campeão, e com isso a divisão de acesso à elite do futebol nacional permanece sem um campeão reconhecido desde então – afirmou Michelle Ramalho Cardoso, presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), por meio de ofício que o ge teve acesso.

Criciúma acompanha o caso

Procurado pelo NSC Total, o Criciúma afirmou, nesta terça-feira (29), que também tem interesse na homologação do título como uma Série B para o Tigre. Além disso, afirma que o jurídico do clube está trabalhando no caso.

Na época, a competição contou com 36 times, sendo que o Carvoeiro participou do grupo H, que também contava com outros representantes de Santa Catarina, sendo o Avaí e Marcílio Dias. Vale lembrar que o Criciúma conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro em 2002.

Na linha do tempo da história do Tigre, que está disponibilizada no site oficial, o Torneio Paralelo não é tratado, sendo, que a única menção da temporada de 1986 é o título de Campeão do Campeonato Catarinense.

Por outro lado, o Treze-PB, por exemplo, pintou no estádio Presidente Vargas, em Campina Grande, que foi campeão brasileiro de 1986 da Série B. Assim como o Central adotou a mesma prática e considera o campeonato como um título da segunda divisão.

O NSC Total questionou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se estuda o reconhecimento do título, que afirma que todos os filiados tem o direito de fazer suas solicitações e requerimentos. Porém, se manifestará apenas no momento que, de fato, ocorrer as ações e que “não comenta através de especulações”.

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