Eduardo Mendes, de oito anos, foi picado por uma cobra na escola Dom Jaime Barros Câmara, no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis. Segundo o pai da criança, Donizete Mendes, 42, uma cobra que ele acredita ser uma jararaca estava escondida em uma vegetação ao lado do ginásio do colégio.

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Segundo ele, o mato alto não é cortado há tempos e já ultrapassa os dois metros de altura. Segundo funcionários da escola, o local virou um criadouro de cobras. Donizete conta que seu filho achou que tinha virado o pé. Na segunda-feira, os médicos engessaram a perna do garoto, mas o hematoma subiu do tornozelo e foi se espalhando até a altura do quadril. Depois descobriram que era uma picada de cobra.

– Precisa dar manutenção por ali. É uma área onde as crianças brincam – reclama o pai.

A criança permanece em atendimento no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis.

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O “criadouro de cobras” começou a ser formado por galhos de plantas e entulhos que eram depositados ao lado do ginásio. Por falta de manutenção, o matagal cresceu.

Conforme a responsável pela 18ª Gerência Estadual de Educação, Dagmar Diana Fava Pacher, a escola é vizinha a uma área com mata nativa e que a ocorrência de animais peçonhentos é comum também na vizinhança. A roçada da vegetação foi feita nesta terça-feira.

– A escola acompanhou e deu todo suporte à assistência ao aluno. Na segunda-feira que vem, teremos palestra na escola com profissionais da UFSC para falar sobre esses animais, para os estudantes e também para a comunidade – diz Dagmar.

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