Uma criança de dois anos e quatro meses morreu enquanto esperava por um leito de UTI nesta segunda-feira (11), em Florianópolis. Este é o segundo caso registrado em um mês, na região. 

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De acordo com informações apuradas pelo colunista do NSC Total Raphael Faraco, a criança foi levada para o centro cirúrgico pra drenar o tórax e, depois, deveria ter ido pra UTI. A criança, que é de Palhoça, apresentava problemas respiratórios e teve uma parada cardíaca. A morte foi confirmada às 4h50min. 

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que a paciente já chegou à unidade em “estado demasiadamente agravado”. Isto porquê, de acordo com a pasta, antes do Hospital Infantil, ela recebeu atendimento outras três vezes em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e, quando chegou a unidade estadual, estava em estado crítico.

Ainda segundo a secretaria, após dar entrada no hospital, ela foi encaminhada à sala vermelha de atendimento, mas por conta da gravidade, não resistiu e morreu no local. Ela estava há dez dias com os sintomas. (veja a nota na íntegra abaixo)

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A princípio, a causa da morte foi pneumonia, mas a equipe investiga se ela tinha alguma outra doença associada. 

Além disso, de acordo com a SES, uma investigação também será realizada para apurar a conduta do atendimento da criança na unidade. 

Em junho, uma bebê de dois meses também morreu no Hospital Infantil à espera de um leito de UTI. A criança estava internada na enfermaria da unidade de saúde desde o início do mês com bronquiolite. 

A menina passou mal e precisaria ser encaminhada à UTI. Como não tinha vaga, foi levada para a emergência, onde tem médico 24 horas. Foi ali que a pequena teve as quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu. O caso também é investigado pela SES. 

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Veja a nota na íntegra: 

“A Secretaria de Estado da Saúde se solidariza com a família da criança que veio a óbito no Hospital Infantil Joana de Gusmão e informa que a paciente chegou à unidade de saúde em estado demasiadamente agravado, sendo que a equipe prestou todo o atendimento possível. Por conta da condição clínica, a criança foi conduzida diretamente ao atendimento de sala vermelha e, apesar dos esforços, evoluiu para o óbito rapidamente”.

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