Uma criança de 1 ano e nove meses foi picada por uma cobra enquanto brincava dentro de casa, em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina, na tarde de quinta-feira (11). A menina foi levada ao Hospital Maternidade Jaraguá, monitorada e liberada no mesmo dia por não ter sido atingida pelo veneno. A jararaca foi recolhida pela Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) após o ataque.

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Segundo informações obtidas pelo G1SC, o animal estava escondida dentro de um brinquedo que foi usado pela criança. Ao Serviço de Urgência e Emergência (Samu), que atendeu a ocorrência, a mãe da menina relatou que a filha foi picada em um dos dedos da mão esquerda.

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Jararaca foi capturada por um vizinho, logo após picar mãe da criança
Jararaca foi capturada por um vizinho, logo após picar mãe da criança (Foto: Christian Raboch/Arquivo Pessoal )

Biólogo na fundação, Christian Raboch, relatou que foi um vizinho da família da vítima quem capturou a serpente logo após a ocorrência. Na sexta-feira (12), a cobra foi entregue à Fujama e desde então é monitorada pelo especialista, que pretende soltar a serpente nos próximos dias, em uma área de mata conservada e longe de residências:

– A criança tomou uma picada de raspão, a jararaca não conseguiu inocular veneno nela. A criança foi liberada e nos ligaram para buscar a serpente.

As jararacas possuem veneno desde que nascem para conseguirem se alimentar. De acordo com a Fujama, a espécie é uma das principais responsáveis por acidentes com picadas no Brasil. 

A coloração da serpente a camufla em meio às folhas secas, dificultando a visualização e aumentando os registros de acidentes com a espécie.

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O que fazer em caso de picada

– Entre em contato com os Bombeiros (193), o Samu (192) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190);

– Não se deve amarrar o local, porque o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o e resultar até em amputação;

– Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;

– O local da picada deve ser lavado com água e sabão;

– A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;

– É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível) para facilitar a escolha do soro antiofídico a ser aplicado.

– Em caso de dúvidas ou orientações sobre procedimentos de primeiros socorros, ligue para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), pelo telefone: 0800 643 5252.

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– O telefone da Fujama é (47) 3273-8008, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17 horas.

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