Roona Begum tem apenas 18 meses e sofre de hidrocefalia, uma acumulação de líquidos no crânio. A família da menina, que mora no estado indiano de Tripura, não tem condições de pagar pelo tratamento da criança. Seu pai, Abdul Rahman, 26 anos, trabalha em uma fábrica de tijolos e seu salário é muito baixo.

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Bebês que nascem com a doença normalmente requerem tratamento cirúrgico, para evitar que fiquem em estado vegetativo. Sem meios para pagar a cirurgia, Rahman e sua família só podem fazer o melhor para manter Roona em um estado confortável, enquanto eles vêem sua condição se deteriorar lentamente.

Às vezes, a hidrocefalia é causada por uma acumulação de líquido cefalorraquiano dentro do crânio, aumentando a pressão no interior do cérebro.

– Se não for tratada e se progride muito rapidamente, os bebês geralmente morrem porque seus tecidos cerebrais são incapazes de se adaptar -, disse Gill Yaz, gerente de desenvolvimento da saúde de Shine, uma instituição de caridade britânica criada para ajudar pessoas afetadas por hidrocefalia.

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Mas, acrescentou, que se a doença se desenvolve mais lentamente, como no caso de Roona, a criança se adapta ao crescimento de seu crânio para conter o excesso de líquido.

Segundo o site Mail Online, o principal tratamento para a hidrocefalia é a implantação de um tubo fino, chamado de shunt, no cérebro para drenar o excesso de líquido cefalorraquidiano para outra parte do corpo, onde ele pode ser mais facilmente reabsorvido.

Especialistas estimam que a forma congênita da doença afeta cerca de uma em cada 500 crianças.