
Segundo Mel, Isadora não se sentiu reprimida por ter que ir à delegacia e disse que continuará com o Diário de Classe.
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– Achamos que o caso já estava solucionado. Não entendemos porque retomar isso – afirmou Mel.
O caso deve ser encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina. Ontem, a estudante postou no Facebook as imagens da intimação e do regimento interno da escola. No documento, está determinado que o aluno que levantar injúria ou calúnia contra colegas, professores ou funcionários, inclusive pela internet, deve responder a medidas socioeducativas.
Segundo Isadora, ela não passou pelos pontos do regimento que preveem, entre outros termos, advertência verbal, comunicação aos pais, suspensão por três dias e, por fim, encaminhamento ao MPSC.
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A presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), Rosangela Soldatelli, avalia que as cobranças de Isadora por melhoras na estrutura é ótima. No entanto, lembra que o conteúdo administrado pela professora já constava no programa de aula e que a menina pode ter se enganado ao pensar que se dirigia a ela. Rosangela afirma que nesta quarta-feira o sindicato irá procurar se informar melhor sobre o que aconteceu para dar apoio à professora.
– O direito à liberdade de expressão da menina não pode prejudicar o direito do professor de exercer a profissão e vice-versa. Isso é muito delicado – completou Rosângela.
No final de agosto, um professor de matemática foi demitido da escola, após ser criticado no Diário de Classe. O Sintrasem considerou a atitude precipitada.
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