O dia de Felipe Santana foi agitado. Após marcar o gol da classificação do Borussia Dortmund para a semifinal na Liga dos Campeões, o zagueiro brasileiro viveu momentos de superstar. Sua casa, em Dortmund na Alemanha, recebeu a visita de diversos jornalistas. Seu telefone também não parou de tocar.
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Com o gol contra o Málaga (os espanhóis reclamaram de impedimento no lance), aos 48 minutos do segundo tempo, o garoto revelado pelo Figueirense escreveu seu nome na história do clube alemão. Por telefone, Felipe Santana conversou com o Diário Catarinense e falou da repercussão da classificação.
Diário Catarinense – Como foi o seu dia após o gol histórico?
Felipe Santana – O telefone não parou de tocar. Desde as 8h meu telefone não para. Vários jornais da Alemanha estiveram aqui em casa para fazer fotos e entrevistas, um deles me deu uma camisa do Borussia com o número 69, que foram os segundos que separaram o gol de empate para o gol da vitória, que foi o meu.
DC – No Figueira você não era de marcar gol, e na Alemanha tem balançado as redes. O que mudou?
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Felipe – Acho que é o posicionamento. Eu fiz gols épicos, o de terça é um deles. Teve outros, como no derby (contra o Schalke 04) e contra o Shakhtar Donetsk (nas oitavas de final da Liga). Fico feliz demais de participar dessa classificação.
DC – Qual adversário você prefere pegar na semifinal: Bayern, Real Madrid ou Barcelona?
Felipe – Quando se trata de semifinal de Liga dos Campeões não tem o que escolher. Você tem que encarar de frente. O nosso objetivo é vencer, independentemente do nosso adversário. Vamos continuar jogando o nosso futebol para a frente e bonito.
DC – Você continua no Borussia na próxima temporada?
Felipe – Quero sempre participar de situações como a de terça. Estão sempre perguntando se eu vou ficar. Acho que tudo depende das circunstâncias e aos poucos vou jogando e conquistando o espaço que eu perdi. Torço para que a união com o Borussia permaneça, mas não dá para dizer agora como será o futuro.