No primeiro semestre de 2013, foram gerados 826,1 mil empregos formais (com carteira assinada) – resultado de 11,439 milhões de admissões e 10,613 milhões de desligamentos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi o menor desde 2009, quando foram registrados 397,9 mil empregos com carteira assinada. Em 2010, foram 1,634 milhão; em 2011, 1,414 milhão; e em 2012, 1,047 milhão.

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Os setores com os melhores desempenhos nos primeiros seis meses do ano foram os de serviços (361,1 mil postos), da indústria (186,8 mil) e da construção civil (133,4 mil). Os com os piores desempenhos foram administração pública, com saldo negativo de 30,8 mil vagas; comércio, 13,6 mil; e extração mineral, com 3,1 mil.

Para o ministro Manoel Dias, o bom desempenho do setor de serviços é um indicativo de expansão no mercado de trabalho.

– O aumento de serviços significa que há um aumento real dos salários, do poder de compra da população e do atendimento de demanda. O salário da população aumentou. As pessoas estão consumindo mais e exigindo mais qualidade – explicou.

Em relação a junho, o saldo de empregos gerados foi ligeiramente superior ao do mesmo mês no ano passado, 123,8 mil ante os 120,4 mil em 2012. Esse saldo foi o resultado de 1,772 milhão de admissões e 1,648 milhão de demissões.

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Os setores avaliados pelo Ministério do Trabalho com os melhores desempenhos foram os da agricultura, com a abertura de mais de 59 mil vagas; e o dos serviços, que abriu 44 mil postos. Esses dois setores tiveram desempenho, no mês, expressivamente mais alto do que o terceiro melhor colocado, o comércio, com 8,3 mil vagas.