No último dia 16 o Porto Itapoá completou um ano de operação. Mas desde seu planejamento, iniciado muito antes, a atuação do empreendimento tem procurado se pautar não apenas na movimentação de navios e de contêineres, mas na geração de desenvolvimento de novos negócios, oportunidades de emprego e renda, e também de qualidade de vida à região.

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O porto está inserido, de fato, num cenário de desenvolvimento. Itapoá é campeã isolada em crescimento populacional no Norte de Santa Catarina, com aumento de 60,9% em uma década, enquanto toda a região teve crescimento de 16,38%. Este crescimento foi destaque do Censo 2010, que apontou ao município o maior crescimento de domicílios ocupados do Brasil, empatado com outras duas cidades.

Este crescimento superou em 40% as estimativas do próprio IBGE. Quando se analisa de forma isolada, o porto sozinho gerou, num primeiro momento, 500 empregos diretos para profissionais de fora e também da própria comunidade. Estimamos que 50% da mão de obra do terminal tenha origem em Itapoá, enquanto a outra metade veio de diversas cidades portuárias do país.

Na análise além do porto, avalia-se que a cadeia industrial e de serviços atrelados ao contexto portuário resulte na manutenção de mais de 5 mil postos de trabalho. Até o início de suas operações, o porto já investiu parte de R$ 500 milhões em projetos e obras para a comunidade da região.

Na minha visão, estamos retribuindo o acolhimento da população de Itapoá e municípios vizinhos, seja em obras de melhorias da infraestrutura, ou em compensações ambientais.

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Eu sou prova de que as cidades de Santa Catarina têm grandes atrativos, tanto profissionais como de qualidade de vida. Sou carioca, com 30 anos de carreira, boa parte deles dedicados à marinha mercante. Após 12 anos de trabalho no mercado internacional, conquistei cidadania jordaniana. No entanto, meu projeto de vida é permanecer aqui, com minha família.

* Patricio Junior é superintendente do Porto Itapoá, fluminense de nascimento e cidadão da Jordânia