Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que intenção de novas contratações da indústria da transformação melhorou. De acordo com a Sondagem de Investimentos da Indústria da Transformação, que consultou 829 empresas entre os meses de outubro e novembro, a parcela que pretende aumentar o total de pessoal ocupado em 2011 foi de 43%. No ano passado, o porcentual para esta mesma resposta de 40%.

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Já o porcentual de empresas que planejam reduzir o efetivo no ano que vem foi de 8%, menor do que a fatia de 12% registrada no ano passado. Entre as categorias de uso, a maior absorção de mão de obra é prevista pelas empresas produtoras de bens de consumo duráveis. Somente neste segmento, 57% das empresas consultadas preveem elevar o contingente de pessoal ocupado no ano que vem, o maior porcentual da série histórica, iniciada em 2005, para este tipo de resposta.

A indústria da transformação, de uma maneira geral, prevê uma melhora no faturamento em 2011 contra 2010, na avaliação da FGV. No levantamento, a fatia de empresas que aguardam aumento de vendas no ano que vem, descontados os efeitos inflacionários, foi de 72%, acima do porcentual de 69% registrado no ano passado, para esta mesma resposta. O porcentual deste ano foi o segundo maior da série histórica da pesquisa, para esta resposta, perdendo apenas para o de 2005 (79%). O porcentual de pesquisados da indústria da transformação que estimam diminuição do faturamento em 2011 foi de 6%, abaixo da fatia de 8% apurada para esta mesma resposta, em 2010.

Entre os destaques nas categorias de uso estão as de bens de consumo duráveis e as de materiais para construção. A fatia de empresas com respostas otimistas de melhora de faturamento em 2011 foram, respectivamente de 84% e de 81% para estes dois segmentos, os maiores porcentuais da série histórica da pesquisa, nestas duas categorias de uso. Em 15 dos 21 segmentos industriais pesquisados, as projeções para faturamento feitas em 2011 foram mais favoráveis que as apuradas no ano passado, para este ano.

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