A semana foi de discussão nas ruas e nos bares, a principal pergunta entre os torcedores avaianos era se Marquinhos e Cleber Santana poderiam jogar juntos, já que Diego Jardel e Rodrigo Thiesen fizeram ótimas partidas nas duas últimas rodadas. Hemerson Maria deu um jeito de todos jogarem no clássico 403.
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A solução foi simples, sem Reis, lesionado, o treinador colocou Marquinhos para jogar no ataque. Com a bola, o camisa 10 tinha que organizar o jogo, sem ela o ídolo avaiano se posicionava no ataque prendendo os zagueiros alvinegros no campo de defesa.
Marquinhos é um dos grandes personagens dos clássicos entre Avaí e Figueirense. Sempre polêmico suas frases geram indignação na torcida alvinegra e inflamam os avaianos. Nesta semana foi comedido, fugiu das coletivas. Mas em campo foi decisivo. Ele marcou dois gols e garantiu a vitória do Leão por 3 a 1 dentro do Orlando Scarpelli.
Foi ele que abriu o placar aos 20 minutos depois de receber passe de Diego Jardel. Na frente do goleiro Neneca teve tranquilidade para chutar cruzado e marcar. O gol deu tranquilidade ao Avaí e foi ai que apareceu o outro craque do Leão. Cleber Santana marcou o segundo tento azurra aos 37 do primeiro tempo.
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O Figueirense descontou no fim da primeira etapa com Wellington Saci, o gol empolgou o Furacão. Mas, mais uma vez Marquinhos foi decisivo. Quando a equipe azurra era pressionada ele marcou um golaço e fechou o placar no Scarpelli.
Substituído, Marquinhos viu do banco o apito final e saiu correndo abrando Eduardo Costa. Juntos, os dois foram até a torcida do Leão e escalaram o alambrado. Feliz com a vitória, Marquinhos preferiu não falar, ele só queria comemorar.
No maior clássico de Santa Catarina, foi o maior ídolo recente do time que garantiu a vitória e a recuperação do Avaí na Série B, que agora está apenas três pontos do Figueirense.
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