A oposta italiana Paola Egonu talvez seja o rosto da seleção Azzura na conquista da VNL (Liga das Nações de Vôlei) feminina, em cima do Brasil. A jogadora de 26 anos e 1,93m foi a maior pontuadora da equipe durante toda a competição, apesar de ter saído no meio da final para dar lugar a Antropova, que entrou e não saiu mais.

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Em entrevista ao site italiano Tuttosport, Egonu afirmou que desejaria ser treinada um dia pelo técnico brasileiro José Roberto Guimarães, da seleção feminina.

– Gostaria de trabalhar com o Zé Roberto. Não o conheço e nunca tive o prazer de trabalhar com ele, mas acho que poderia aprender muito com seus ensinamentos – respondeu Egonu quando perguntada sobre qual técnico ainda gostaria de trabalhar.

Além disso, ela rasgou elogios a outro ícone atual do vôlei brasileiro, a ponteira Gabi, capitã da seleção feminina. Na entrevista ao veículo italiano, ela foi perguntada sobre qual jogadora admira, estuda e tem mais trabalho ao jogar contra, e a resposta foi categórica:

– Tenho muito respeito pela Gabriela Guimarães. Tive a sorte de conhecê-la profissionalmente e pessoalmente; fomos colegas de equipe no Vakifbank [da Turquia]. Admiro seu carisma, a consistência e a tenacidade que ela traz a cada treino e a forma como se dedica à equipe. Adoro jogar contra ela porque é sempre um desafio, ela é imprevisível e a considero uma grande atleta, pois consegue ser incisiva no ataque e sempre presente na defesa – completou.

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Egonu é a cara da seleção italiana

Paola Egonu terminou a Liga das Nações de Vôlei (VNL) feminina como a quinta maior pontuadora. Foram 200 pontos, destes 188 de ataque, dez de bloqueio e dois de saque. Ela é, sem dúvida, a cara desta vitoriosa seleção italiana, que desconhece o sabor amargo de uma derrota desde 1 de junho de 2024, justamente um 3×2 para o Brasil.

De lá para cá, foram 29 vitórias e três títulos: duas VNLs e o ouro olímpico nos Jogos de Paris.