A seleção de Portugal derrotou a Rússia por 1 a 0, com gol solitário do astro Cristiano Ronaldo, nesta quarta-feira pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações, em partida disputada em Moscou.
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À espera do resultado do duelo entre México e Nova Zelândia, ainda nesta quarta, a atual campeã europeia lidera a chave com 4 pontos, contra 3 de mexicanos e russos.
Envolvido em polêmica extracampo, num momento em que é investigado pela Receita Federal espanhola por suposta fraude fiscal, Cristiano Ronaldo mostrou novamente ser uma máquina entre as quatro linhas, onde nada o afeta.
O craque do Real Madrid marcou o gol da vitória de Portugal aos 7 minutos de cabeça, o que lhe valeu um segundo prêmio de melhor jogador da partida da Copa das Confederações, como já havia acontecido no empate com o México (2-2), na estreia na competição.
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Com o resultado, Portugal tem tudo para garantir a vaga nas semifinais da competição, já que enfrenta no sábado a fraca Nova Zelândia, lanterninha do grupo.
Já a Rússia jogará a sobrevivência na competição que sedia em jogo decisivo contra o México, no mesmo dia.
– CR7 decide –
Decepcionado com o gol de empate sofrido nos acréscimos contra o México (2-2), na estreia, Fernando Santos promoveu diversas mudanças para rejuvenescer e animar o time português para o decisivo confronto contra os russos.
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Com isso, o técnico tirou os veteranos João Moutinho, Quaresma e Nani para colocar os três ‘Silva’, Adrien, Bernardo e André, novas estrelas do futebol português.
O único intocável na equipe continua sendo Cristiano Ronaldo, dono de todos as atenções e líder técnico e moral dos atuais campeões europeus.
As mudanças surtiram efeito desde o pontapé inicial no lotado estádio do Spartak de Moscou. Com jogadores mais novos em campo, a seleção portuguesa pôde adiantar sua marcação desde o início e, abafando a saída de bola russa, mandou no jogo.
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Com a bola no pé, não demorou muito para Portugal chegar com perigo ao gol do goleiro Akinfeev, que fazia seu 100º jogo com a camisa da seleção russa.
Já na primeira chegada, Cristiano Ronaldo apresentou seu cartão de visita.
Aos 7 minutos, Raphael Guerreiro recebeu pela esquerda, levantou a cabeça cruzou na medida para o quatro vezes melhor do mundo cabecear no contrapé de Akinfeev, abrindo o placar e silenciando os mais de 42 mil torcedores russos no estádio.
Do outro lado, uma Rússia sem inspiração encontrava dificuldade para trocar passes no meio de campo e sequer assustou o gol de Rui Patrício no primeiro tempo.
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Muito participativo, Cristiano Ronaldo teve chances de ampliar aos 25, em cobrança de falta na entrada da área, e aos 42. Em ambas as finalizações, o Akinfeev defendeu, salvando a Rússia.
– Pressão russa –
O segundo tempo começou da mesma maneira que terminou o primeiro, com Portugal pressionando.
Logo aos 4 minutos, André Silva apareceu para cabecear cruzamento de Cédric, mas Akinfeev fez outra bela defesa, essa no reflexo.
Aos 18, foi a vez de Cristiano Ronaldo desperdiçar grande chance, após tabelar com Bernardo Silva e receber cruzamento por cima. O astro do Real Madrid, quase na pequena área, tentou o cabeceou, mas pegou raspando na bola, que saiu pela linha de fundo.
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Precisando reagir diante de seu público, a Rússia finalmente decidiu atacar a partir da metade do segundo tempo, aproveitando uma mudança de postura da seleção portuguesa,que pareceu optar por diminuir o ritmo do jogo e esperar por chances de contra-ataques.
Nesse novo panorama, os russos conseguiram chegar com facilidade à área lusa, mas pecavam nas finalizações. Apesar de tentar, o atacante Smolov e seus companheiros não acertaram o gol de Rui Patrício em 7 finalizações.
Curiosamente, a única bola que Patrício precisou defender foi nos acréscimos do jogo, num cruzamento errado de Golovin que enganou o goleiro português e quase o encobriu.
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Ao som do apito final, a vitória de Portugal acabou sendo merecido pelo domínio de jogo, mas, assim como aconteceu contra o México na estreia, Cristiano Ronaldo e companhia voltaram a sofrer nos minutos finais, algo que teria custado caro não fosse o fraco adversário.
* AFP