No primeiro dia de depoimentos, os integrantes da CPI dos Táxis ouviram o ex-secretário-adjunto dos Transportes Juvencílio João de Souto e o servidor de carreira Marcelo Roberto da Silva. O ex-secretário e ex-vereador Norberto Stroisch Filho (PMDB) não compareceu nem mandou justificativa aos vereadores.

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A pedido do servidor de carreira Marcelo Roberto da Silva, que assumiu interinamente a secretaria por dois meses no mandato da prefeita Angela Amin (PP), o primeiro depoimento, no início da tarde, foi fechado. Ele pediu sigilo e os integrantes da CPI acataram. Depois, Juvencilio falou aos vereadores em sessão aberta.

A sessão começou com confusão. O relator Tiago Silva (PDT) pediu para que o advogado Orlando Antonio Rosa Junior saísse da sala durante o depoimento do servidor. Rosa Junior, que representa um empresário que teria mais de 60 placas de forma irregular, se negou a sair alegando que a sessão é aberta. Em função disso, os vereadores se reuniram a portas fechadas.

Para sexta-feira, estão previstos outros quatro depoimentos. A CPI dos Táxis, instaurada oficialmente no dia 23 de maio, é composta pelos vereadores Guilherme Pereira (PSD) – presidente; Tiago Silva (PDT) – relator; Ed Pereira (PSB) – sub-relator; Deglaber Goulart (PMDB), Dalmo Meneses (PP), Edson Lemos (PSDB) e Ricardo Vieira (PC do B). A comissão investiga irregularidades na distribuição de placas na Capital.

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