Contradições em depoimentos de testemunhas ouvidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos respiradores da Alesc apontam para importância da acareação marcada para a próxima terça-feira (9), declarou o deputado estadual João Amin (PP) em entrevista ao Notícia na Manhã desta sexta (5).
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Membro da CPI, Amin afirma que as suspeitas de irregularidades podem chegar a R$ 220 milhões, se somado o pagamento dos respiradores ao valor atribuído a aquisições que o governo tentou fazer.
– Hospital de campanha, quase R$ 77 milhões, compra de EPIs que estavam acima do valor de mercado, R$ 70 milhões. Um pouquinho mais de R$ 40 milhões para pagar a empresa ODZ, do sistema do Samu, e os respiradores (R$33 milhões). Somando isso, R$ 220 milhões de pressão para pagamento – enumerou.
Amin lembra que o hospital de campanha seria concretizado, mas acabou barrado pela Justiça.
– Terça-feira foi o ponto crucial. O secretário adjunto não sabia de nada, a exemplo do ex-secretário, Helton. A servidora Márcia Pauli foi ontem (quinta) confrontada com a versão do empresário falou que a comunicou sobre a questão dos respiradores. Ela afirma que não – declarou.
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Por isso, Amin defende que a acareação será importante para esclarecer diversos pontos do processo.
– Há muita contradição e há um jogo ou de responsabilidade ao outro ou a famosa frase: “eu não sabia” – declarou.