A CPI dos Buracos, que pretendia investigar as empresas que prestam serviços de recuperação de ruas para a Companhia Águas de Joinville, não deve sair do papel. Ontem, em reunião com o departamento jurídico da Câmara de Vereadores, os parlamentares que lideravam a criação da CPI – Maurício Peixer (PSDB) e Patrício Destro (PSD) – receberam a resposta de que não há provas suficientes

Continua depois da publicidade

para abrir a investigação.

Continua depois da publicidade

– Não íamos formalizar a comissão com um documento, mas o jurídico pediu que o pedido fosse enviado para que houvesse fato gerador de análise. Nenhuma das oito assinaturas foi retirada. Mas, na conversa com o jurídico, foi avisado que precisamos ter provas concretas sobre o tema que queremos investigar -, explica Peixer.

O vereador explica que o parecer oficial da comissão deve sair até amanhã, mas há um encaminhamento de que ele será contrário.

– A CPI da forma como nós propomos não deve sair, vamos agora encontrar outras formas de cobrar a Águas de Joinville e as empresas contratadas -, diz.

Continua depois da publicidade

Agora, os vereadores trabalham com a possibilidade de enviar um requerimento à companhia, solicitando informações sobre o trabalho das empresas que fazem a recuperação das ruas onde foi instalada a rede de esgoto. Caso não se considerem satisfeitos, a dupla pretende tentar a abertura de uma comissão especial de investigação, de caráter não processante, para estudar o caso.

A CPI dos Buracos conquistou, na semana passada, oito assinaturas para ser aberta. Desde então, a Prefeitura e a Companhia Águas de Joinville trabalhavam para evitar a instauração do grupo. O prefeito Udo Döhler (PMDB) chegou a conversar com os oito parlamentares para saber quais suas intenções.

E a Águas enviou relatórios a Peixer e Destro para informar como a companhia estava cobrando a melhoria dos serviços prestados pelas empresas contratadas.

Continua depois da publicidade