Sob controle petista, a CPI do Cachoeira direcionou sua agenda nesta semana para investigar as relações do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com o grupo criminoso controlado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Continua depois da publicidade

Foram chamados a depor na terça-feira a ex-chefe de gabinete de Perillo e mais três pessoas envolvidas na polêmica compra de uma casa do governador que, segundo a Polícia Federal, foi paga por Cachoeira.

Sob o pretexto de que é uma semana de feriado, essa será a única reunião da CPI. Com isso, os governistas não darão chances para uma reação dos oposicionistas, que focam a artilharia no governador Agnelo Queiroz (PT-DF).

A pauta foi elaborada pelo vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), em acordo com o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG).

O comando da CPI marcou para o dia 12 de junho o depoimento de Perillo, para que houvesse tempo de se recolher informações sobre o tucano. O PSDB defendia que o governador fosse ouvido nesta semana.

Continua depois da publicidade

Há requerimentos também de convocação do ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), ainda não aprovado. Claudio Monteiro é citado nas investigações da Polícia Federal como um dos que tinha um celular habilitado no Exterior pago por Cachoeira.