A CPI do Cachoeira marcou para esta terça-feira, às 15h, uma reunião de líderes para decidir sobre a prorrogação ou não dos trabalhos. O encontro será realizado no gabinete do presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Para quarta-feira, está prevista reunião administrativa, no Senado, para apreciar requerimentos: mais de 500 aguardam votação.
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A reunião de líderes agendada para esta terça havia sido marcada para o último dia 10, mas foi adiada após um pedido do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e do vice-presidente da comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), em razão da dificuldade para garantir quórum.
– A manifestação de apoio do PT e do PSDB [por adiar a reunião] é um momento único desta CPI – disse Vital do Rêgo na ocasião.
Já o líder do PPS, deputado Rubens Bueno criticou a decisão de adiamento. Para ele, existe na comissão um grande acordo para encerrar os trabalhos, mas ninguém quer assumir.
Na avaliação do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), será uma vergonha se CPI acabar agora. Ele lembrou que, na semana passada, chegou à comissão a quebra de sigilo da Adécio e Rafael, empresa laranja que teria recebido R$ 37 milhões da Delta. “
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– Não haverá tempo para isso ser investigado – ressaltou.
O prazo para a conclusão dos trabalhos da comissão terminará em 4 de novembro. Para a CPI ter mais tempo para investigar, é preciso o apoio de um em cada três parlamentares do Congresso. São necessárias as assinaturas de 171 deputados e de 81 senadores, a mesma quantidade exigida para a criação de uma CPMI.