Os deputados membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel se reuniram nesta terça-feira, às 17h, para definir o cronograma de reuniões. Deve-se definir o que de fato está ocorrendo com o serviço no Estado e como a população está sendo prejudicada. Um cronograma foi estabelecido e, no próximo dia 21, a CPI irá buscar aliados dentro de diversas entidades de Santa Catarina para levantar mais informações e apurar fatos mais concretos.
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De acordo com o relator da comissão, Moacir Sopelsa, a última etapa será conversar com as operadoras e com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Primeiro, várias instituições devem participar e contribuir para o levantamento de informações na próxima reunião da CPI: Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Procon, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), Conselho Regional de Contabilidade (CRC/SC), Ministério Público Estadual e Federal, Tribunal de Contas do Estado, Sindicato dos Jornalistas, Conselho Regional de Engenharia e Agricultura (Crea/SC), Centro de Tecnologia da UFSC, Procuradoria-Geral do Estado e a Ordem dos Economistas. Todos os encontros devem ocorrer às terças-feiras na Assembleia Legislativa, às 17h.
Depois disso, a comissão deve levantar fatos concretos com relação ao prejuízo econômico que as falhas na telefonia móvel estão causando para o Estado. Nesta etapa, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e outras entidades do setor ajudarão com o levantamento de informações. O relator Moacir Sopelsa diz que a CPI não foi criada para “sair acusando sem fundamento” e que todas essas etapas são fundamentais para que seja feita uma abordagem posterior com as empresas e a Anatel.
– Temos que terminar uma CPI para melhorar o serviço que está por aí. Todos nós estamos insatisfeitos – disse Sopelsa.
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A única data definida é a do dia 21 de maio, onde as primeiras instituições devem contribuir para a apuração dos fatos. A CPI tem 120 dias para apurar a situação.