A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura denúncias de irregularidades na Petrobras aprovou, nesta terça-feira, requerimento para convocar o ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, investigado pela operação Lava-Jato. A investigação aponta que o ex-executivo tinha ligação próxima com doleiro Alberto Youssef, que teria pago R$ 7,9 milhões em propinas para Costa entre 2011 e 2012.
Continua depois da publicidade
Segundo a Polícia Federal (PF) o dinheiro está relacionado a obras da refinaria Abreu e Lima, licitada pela Petrobras, na qual o investigado Paulo Roberto Costa teve participação. Parte do dinheiro seria usado para custear campanhas políticas.
Leia mais:
> Não houve parecer contrário à compra de Pasadena, diz presidente da Petrobras
> Polícia Federal denuncia 46 investigados da Operação Lava-Jato
Continua depois da publicidade
> Justiça decreta nova prisão preventiva de doleiro Youssef
A ação da PF visa desmontar uma organização criminosa acusada de crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no montante de R$ 10 bilhões. Quarenta e seis pessoas foram indiciadas na conclusão de quatro inquéritos que compõem a Operação Lava-Jato, deflagrada em 17 de março.
Costa foi preso em março, no âmbito da operação, mas foi solto na semana passada após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter determinado o envio do processo à Corte.
Zero Hora publicou nesta segunda-feira matéria que revela esquema criminoso internacional após ter acesso a documento que aponta rede que envolve doleiros, tráfico de drogas e corrupção política.
Veja as conexões descobertas pela Polícia Federal:
* Zero Hora, com agências