O Brasil conquistou a medalha de prata na modalidade de beisebol dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. A seleção canarinho perdeu para a Colômbia por 9 a 1 no último sábado (28), e ficou com a segunda colocação do torneio.
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Apesar disso, esta foi uma medalha inédita para o País na competição. Enquanto os jogadores da seleção brasileira não estão em campo, se ocupam exercendo as mais variadas atividades, como cozinhando em restaurantes orientais ou batendo concreto em uma concessionária de estradas.
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Na competição, a seleção canarinho derrubou a Venezuela, por 3 a 1, que é considerada a 4ª melhor do mundo no esporte, e também a Colômbia 8 a 7. Ainda venceu Cuba, que tem 12 medalhas de ouro na modalidade, por 4 a 2.
O time venceu o Panamá por 5 a 3. Mesmo depois de perder para o México, por 5 a 1, o Brasil foi para a final e levou a prata. Os números por si só já surpreendem, mas a realidade dos atletas brasileiros do time não fica para trás no efeito surpresa.
O elenco da seleção brasileira de beisebol é composto por diversos amadores que estão entrando em campo e competindo de cara a cara com alguns dos melhores jogadores da América. É o caso de Raphael Barbosa, o Marrom, Naoki Takano, Salomon Koba e Osvaldo Carvalho.
O que fazem os jogadores da seleção brasileira de beisebol, fora vencer nos Jogos Pan-Americanos
Durante o dia, servente de pedreiro. À noite, jogador da seleção brasileira de beisebol. Osvaldo Carvalho trabalha, de segunda a sexta, em uma concessionária de estradas e concilia a rotina profissional com os treinos de beisebol. O colega de time Raphael Barbosa abandonou o serviço como soldador em fábricas de ração para galinhas para seguir o sonho do Pan.
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Em São Paulo, Naoki Takano traz o amor pelo beisebol para seus dois restaurantes no bairro da Liberdade, especializado em cozinha japonesa. Ele é sócio dos estabelecimentos e busca promover a cultura do esporte nos locais, que fazem transmissão dos Jogos Pan-Americanos.
O dentista Salomon Koba, quando está fora do consultório, se ocupa com treinos de beisebol. Por conta da rotina puxada como profissional da saúde, ele só encontra tempo para praticar o esporte nos finais de semana. Ele já jogou profissionalmente no exterior e, hoje em dia, é atleta amador e reforça a seleção brasileira.
No Brasil, jogadores de beisebol não ganham dinheiro como atletas. Isso porque não há mercado para o esporte ou times o suficiente para a criação de uma liga profissional. Eles têm direito à Bolsa Atleta do governo federal, mas que não abre editais para as modalidades não olímpicas há seis anos.
Veja a campanha da seleção brasileira de beisebol
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