Uma fábrica dentro de outra fábrica. Essa é a melhor definição para cozinhas da WEG no Vale do Itapocu. De segunda a sexta-feira, são produzidas quase 75 mil refeições para os colaboradores das unidades de Jaraguá do Sul, Guaramirim e Araquari. No setor jaraguaense, 160 funcionários trabalham diariamente para preparar a principal refeição do dia: o almoço.

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Com uma demanda de refeições tão grande quanto o número de colaboradores da WEG, a cozinha da unidade jaraguaense trabalha seguindo os turnos da empresa. O começo do trabalho é no setor que recebe os alimentos e distribuem as refeições para o parque fabril 1, também em Jaraguá do Sul. Na WEG Química, em Guaramirim, há outra cozinha que abastece a unidade local e a de Araquari.

Dentro do setor de armazenamento, há um “minimercado”, como é chamado, onde são estocados óleos, feijões, trigo e outros alimentos. Também há uma parte separada para os produtos de limpeza, um frigorífico para as carnes e produtos que necessitam de resfriamento.

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Nesta área, o que mais chama atenção é a seleção de feijão. Por turno, uma funcionária separa manualmente os grãos, como é feito tradicionalmente nas casas brasileiras.

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Escolha dos pratos

A gestora da cozinha Aline Lazzaris Freitag conta que os cardápios variam a cada 30 dias. Cada nutricionista, da equipe formada por dez pessoas, é responsável pela elaboração de um cardápio. No inverno, o prato da vez é a tradicional feijoada, inserida no menu há 30 anos.

– Sempre damos a opção de duas carnes, alimentos sem lactose ou glúten. Também buscamos contemplar os funcionários vegetarianos: temos a feijoada com ou sem carne. E as frutas sempre são opções de sobremesa.

A cozinha da WEG é fresca e agradável. Os condicionadores de ar superam o calor dos fogões, fritadeiras, fornos e panelas. O setor é dividido em outras 12 áreas, desde preparo do alimento até lavação dos pratos.

Único dia sem refeição

A cozinha não funcionou uma única vez. No dia 9 de junho do ano passado, por causa da enchente, nenhum fornecedor conseguiu entregar as mercadorias. Aline relembra que a equipe correu atrás de fornecedores de pães, queijos e presuntos para não deixar os funcionários que conseguiram ir trabalhar sem refeição.

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– O comprador nosso conseguiu localizar um caminhão descendo a serra. Pegamos todos aqueles pães e fomos fazer os sanduíches.

Controle de qualidade

Além dos equipamentos de segurança, os funcionários buscam a qualidade do que é produzido e o combate ao desperdício. Seguindo as normas da Vigilância Sanitária, a temperatura do alimento é medida duas vezes: uma ainda na panela e outra dentro da cuba no refeitório.

– A Vigilância exige que o alimento esteja em 76 graus. Aqui, fazemos em 80 graus. Tiramos amostras e guardamos por 96 horas, pois o funcionário tem quatro dias para apresentar sintomas que sejam ligados à alimentação – revela Aline.

Outro controle é com a higiene. A cada hora, toca uma sirene e todos os funcionários da cozinha correm para lavar as mãos. Durante o trabalho, é feita a coleta para ver se os utensílios da cozinha estão 100% higienizados.

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Uma das metas é reduzir o desperdício. Por isso, é feito o controle do que sobra nos pratos, nas panelas e nas cubas.