Na vitória do Brasil sobre a Espanha por 3 a 0, que consagrou a seleção de Felipão tetracampeão da Copa das Confederações, teve Neymar como grande destaque. O camisa 10 da seleção foi escolhido o homem do jogo pela quarta vez, em cinco jogos. Veja a avaliação das duas seleções:
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BRASIL
Julio César
Quando foi preciso o goleiro brasileiro estava lá, com segurança e belas defesas na segunda etapa. É uma reabilitação de Felipão, após o desterro de 2010. Nota 8
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Daniel Alves
O pior da defesa. Errou passes no ataque. Uma avenida se formou às suas costas. Nem sombra do que joga no Barcelona. Nota 6
Thiago Silva
Esperava-se bem mais dele no torneio. Poucas vezes ajudou Daniel Alves como David Luiz a Marcelo do outro lado. Nota 6
David Luiz
Um misto de zagueiro, volante e lançador de longa distância. O gol que ele salvou foi histórico, lendário e mágico. Uma atuação absolutamente irretocável, retornando ao nível de antes do jogo com o Uruguai com louvor. Nota 9
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Marcelo
Protegido por David Luiz e Paulinho, foi à frente. Importante para reter a bola, pela qualidade no passe. Mas marca mal. Cometeu um pênalti infantil em Navas. Nota 6
Luiz Gustavo
Não sai do lugar nunca, como pede Felipão. A recomposição defensiva tem nele um norte, o que é fundamental para o time. Nota 7
Paulinho
Abaixo do seu normal, talvez pela gripe. Foi menos à frente, em nome da proteção a Marcelo. Nota 7.
Hulk
Ajudou pela força e disciplina tática, mas destoou na hora da jogada mais refinada. Abaixo dos demais do meio para frente. Uma posição em aberto no time, talvez a única. Nota 6
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Neymar
Enfim, o protagonista do Brasil. Combativo na hora de defender, agudo na de atacar, cerebral nas assistências, eleito o craque da Copa das Confederações. Só golaços, contando o de ontem. Neymar calou os críticos misturando futebol operário e espetacular. Nota 10
Oscar
Marcou, armou e concluiu. Jogou para o time. O gol de Neymar é metade dele, pela capacidade de envolver a marcação com um toque precioso, entre quatro espanhóis. Nota 8
Fred
O que dizer de um camisa 9 que faz dois gols numa final: um na trombada outro na categoria? Nem precisava, mas também recuou, atraindo a atenção dos marcadores e abrindo espaço nos flancos para Neymar ne Hulk. Outra aposta de Felipão que deu certo, já que vivia às turras com Mano Menezes. Nota 9
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Jô
Ganhou espaço no grupo, como reserva de Fred. Damião terá trabalho para retomar espaço. Substituiu Fred por alguns instantes. Sem nota.
Jadson
Entrou alguns minutos para participar de algum jogo. Sem nota.
Hernanes
Entrou quase no final da partida. Sem nota.
ESPANHA
Casillas
Se atrapalhou no primeiro gol de Fred. Bola na pequena área é do goleiro. Nos outros gols, não teve culpa. Foi alvo de fuzilamento. Não dá para escapar de todas as balas. Nota 6
Arbeloa
Talvez precise de terapia para se recuperar do baile que levou pelo lado esquerdo ofensivo do Brasil. Vicente del Bosque colocou Azpilicueta em seu lugar no segundo tempo para evitar um trauma pessoal maior. Nota 3
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Sergio Ramos
Não achou ninguém do ataque brasileiro e perdeu um pênalti. Nota 3
Piqué
Tinha que marcar Fred, e Fred emplacou dois gols. Tinha que encarar Neymar no mano-a-mano quando seu time estava lá na frente e aí apelou para o pontapé. Uma expulsão feia para um dos melhores zagueiros do mundo. Nota 3
Jordi Alba
Vicente del Bosque temia Daniel Alves e Marcelo. Acertou na mosca. Pressentiu o desterro de seus laterais. Menos pior do que Arbeloa, ajudado pela atuação medíocre de Daniel Alves. Nota 5
Busquets
No 4-1-4-1 espanhol, ficava entre as linhas de defesa e de meio. Deve ter ficado tonto com a movimentação de Oscar, Neymar e Hulk. Teve o mérito de não apelar em momento algum. Nota 5
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Xavi
Salvou-se do naufrágio da armada espanhola, embora abaixo do seu próprio nível. Tentou tocar a bola, com coerência. Nota 6
Iniesta
É um craque. A bola cola no pé. Nem com o seu time levando um chocolate com calda de leite condensado deixou de jogar. É que sozinho, contra o Brasil, ontem, nem por milagre. Nota 7
Pedro
Diante da fúria esmaecida do seu time, pelo menos protagonizou o melhor lance da Espanha. Marcaria o gol se David Luiz não tirasse por cima em cima da linha, em um lance que contrariou as leis da física. Nota 6
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Fernando Torres
Perdeu o duelo com David Luiz, pelo alto e por baixo. Substituído por Villa. Nota 4
Mata
O mais perigoso do ataque, pelo lado esquerdo, em cima de Daniel Alves. Mas só no comecinho do jogo. Depois, cansou e sumiu. Nota 5
Navas
Entrou no lugar de Mata a 6 do segundo tempo. Sofreu o pênalti, ao menos. Nota 6
Villa
Entrou no segundo tempo, com a Espanha já entregue. Nada fez. Nota 4
Azpilicueta
Ingressou para dividir com Arbeloa a humilhação de marcar o lado esquerdo brasileiro. Pelo menos pegou o time mais cansado. Nota 5